A Grécia tem agora 31 pessoas infetadas por coronavírus.
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O ministério da Saúde grego anunciou esta quinta-feira o registo de 21 novos casos do novo coronavírus no país. Os novos casos tiveram origem num grupo de 400 viajantes que regressou à Grécia vindo de Israel no dia 27 de fevereiro.
Com estes novos casos, a Grécia contabiliza, neste momento, um total de 31 casos de Covid-19, o nome atribuído pela Organização Mundial Saúde (OMS) à doença provocada pelo novo coronavírus que foi detetado pela primeira vez no final do ano em Wuhan, na província de Hubei (centro da China).
O porta-voz do ministério grego, Sotiris Tsiordas, disse , durante uma conferência de imprensa, que "nas próximas semanas, é esperado um grande aumento de casos", acrescentando que "como em todas as epidemias, a epidemia de medo é a pior. Precisamos de calma. Não vamos semear uma epidemia de pânico."
Tsiordas observou também que "o risco de surtos de doenças é alto, enquanto o número de países afetados já é alto e continuará a aumentar".
A Grécia anunciou o primeiro caso de Covid-19 em 26 de fevereiro, uma mulher de 38 anos que tinha estado em Itália, o país europeu mais afetado, até à data, com a epidemia provocada pelo novo coronavírus.
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A epidemia de Covid-19 provocada pelo novo coronavírus, que pode causar infeções graves respiratórias como pneumonia, causou, até à data, cerca de 3.300 mortos e infetou mais de 95 mil pessoas em 79 países, incluindo oito em Portugal.
Das pessoas infetadas, mais de 50 mil recuperaram.
Além de 3.012 mortos na China continental, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas, San Marino, Iraque, Suíça e Espanha.
Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou, até ao momento, oito casos de infeção, dos quais seis no Porto, um em Coimbra e um em Lisboa.
A OMS declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou recentemente o risco para "muito elevado".