O Secretário de Estados das Comunidades alerta que o diagnóstico "ainda é prematuro". Pelo menos 216 morreram na sequência do sismo que atingiu ontem o México.
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O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse que até às 3h30 (hora de Lisboa) desta quarta-feira, não havia registo de portugueses entre as vítimas do sismo que atingiu o México.
"Até às 3h30 [21h30 no México], não havia registo de qualquer português" entre as vítimas, adiantou o governante, que indicou contudo que é ainda "muito prematuro" fazer uma avaliação das consequências do abalo.
José Luís Carneiro acrescentou que as autoridades mexicanas "estão em fase de procura avaliar os estragos e vítimas" e que o gabinete de emergência consular "está a acompanhar as diligências".
A comunidade portuguesa estimada no México ronda as duas mil pessoas.
Pelo menos 216 pessoas morreram na sequência do sismo de magnitude 7,1 que abalou o centro do México na terça-feira, incluindo 21 crianças numa escola que ruiu na capital, informou hoje o Governo mexicano.
"Cerca de 117 pessoas perderam a vida na cidade do México, 39 em Puebla, 55 em Morelos, 12 no Estado do México e uma em Guerrero", disse à estação Televisa o secretário de Estado do Interior, Miguel Ángel Osorio, citado pelas agências AFP e EFE.
As autoridades informaram que, na sequência do abalo sísmico, 45 edifícios ruíram e temem que haja pessoas sob os escombros de seis destes imóveis.
As equipas de socorro continuam as buscas nos escombros devido ao sismo de magnitude 7,1, registado às 13h14 locais de terça-feira (19h14 em Lisboa).