O referendo sobre a nova Constituição no Egito prossegue marcado pela polémica, com os representantes de sete movimentos a denunciarem várias alegadas irregularidades nas votações que decorrem desde sábado.
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Em conferência de imprensa, os representantes dos sete movimentos de defesa dos direitos e liberdades disseram que na votação que decorreu em 10 das 27 regiões egípcias este sábado não estavam juízes suficientes a monitorizar a votação.
Os mesmos grupos dizem ainda que na votação de hoje algumas pessoas se terão falsamente apresentado como juízes, que a contagem dos votos não era testemunhada por monitores e que algumas mulheres foram impedidas de votar.
As denúncias surgem poucas horas depois da formação política da Irmandade Muçulmana, o Partido Liberdade e justiça, que apoia o Presidente Mohammed Morsi, anunciar o triunfo do "sim" na primeira etapa do referendo sobre a nova Constituição egípcia, realizada no sábado em dez províncias do país, depois da contagem de 99 por cento dos votos.
A participação na votação está estimada (não oficial) em cerca de 32%. A segunda ronda da votação sobre a nova Constituição egípcia está marcada para o próximo sábado, 22 de dezembro.