Durante a tradicional mensagem de Natal o Papa Francisco falou dos conflitos no mundo e deixou uma mensagem para os refugiados.
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O papa Francisco desafiou, esta quarta-feira de manhã, o mundo a deixar que a luz do Natal ilumine a "escuridão" dos corações humanos, numa referência a vários conflitos mundiais e à crise dos migrantes que transformaram os mares em cemitérios.
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Durante a tradicional mensagem de Natal, a partir da varanda da Basílica de São Pedro, o Papa Francisco falou dos conflitos no mundo, como em outras ocasiões, e começou por sublinhar as "trevas" nos corações humanos, nos relacionamentos pessoais e familiares, e nos conflitos económicos, geopolíticos e ecológicos, salientando a "luz de Cristo".
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Na tradicional mensagem de Natal "Urbi et Orbi", o papa recordou a guerra na Síria, a situação no Líbano e no Iraque, e também mencionou as pessoas que são perseguidas por causa da sua fé e "especialmente os missionários e os fiéis sequestrados, e os que são vítimas" de ataques de "grupos extremistas, especialmente em Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria".
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O Papa Francisco pediu também esperança "para todo o continente americano, onde várias nações estão a passar por um período de agitação social e política" e deixou uma mensagem de apoio ao "povo venezuelano há muito afetado por tensões" políticas e sociais.
Desejando "encorajar o amado povo venezuelano, há muito afetado por tensões políticas e sociais, a receber a ajuda que precisa", o Papa apelou a que se abençoem "os esforços de todos aqueles que se esforçam por favorecer a justiça e a reconciliação, e se empenham em superar as várias crises e as inúmeras formas de pobreza que ofendem a dignidade de cada pessoa".