Vários estudantes e um polícia feridos após tiroteio em escola secundária no Tennessee
Governador do estado aprovou, há poucos dias, uma nova legislação que estabelece a idade como o único fator necessário para ser portador de uma arma.
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Várias pessoas, incluindo estudantes e um agente da polícia, foram alvejadas, esta segunda-feira numa escola em Knoxville, no estado norte-americano do Tennessee, que foi entretanto considerada segura.
Foram reportadas "várias vítimas de tiros, incluindo um agente da KPD. A investigação está em curso neste momento. Por favor, evitem a área", escreveu o Departamento de Polícia de Knoxville, no Twitter, por volta das 16h00 locais (20h00 em Lisboa).
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O tiroteio ocorreu na escola secundária Austin-East Magnet, mas ainda não há pormenores sobre o estado das vítimas. As autoridades montaram um ponto de encontro num campo de basebol situado nas traseiras da escola.
O responsável pelas escolas no condado de Knox, confirmou através do Twitter que tinha ocorrido um tiroteio mas que o edifício estava seguro.
"O local foi protegido e os alunos que não estiveram envolvidos no incidente foram autorizados a irem ter com as suas famílias", afirmou Bob Thomas, citado pela agência AP.
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E acrescentou num outro 'tweet' que as autoridades estavam a recolher informações sobre "esta situação trágica", remetendo mais informações para mais tarde.
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Vários meios de comunicação local têm relatado a presença de vários veículos policiais e de emergência no local.
Porte de armas com novas regras há quatro dias
O tiroteio na escola Austin-East Magnet acontece apenas quatro dias depois do governador do Tennessee, Bill Lee, ter promulgado uma lei que facilita o acesso a armas no estado.
Segundo a nova legislação, deixou de ser necessário ter uma licença para porte de armas, passando a idade a ser o fator de autorização: basta ter mais de 21 anos para se poder andar armado e a idade desce para os 18 anos se o interessado for um militar.
As penas para delitos relacionados com armas também foram agravadas.
Quando soube da notícia do tiroteio desta segunda-feira, Bill Lee estava numa conferência de imprensa sobre educação e tratou imediatamente de apelar aos pensamentos e preces pelas vítimas.
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Os tiroteios em escolas têm sido um flagelo recorrente nos Estados Unidos desde o massacre em Columbine, Estado do Colorado, em abril de 1999.
Considerando este fenómeno uma "epidemia", o presidente dos EUA, Joe Biden divulgou na semana passada medidas direcionadas para limitar a proliferação de armas de fogo naquele país.