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O atirador que terá disparado sobre a multidão num desfile do Dia da Independência, em Chicago, e matou pelo menos sete pessoas, comprou legalmente duas espingardas e três outras armas, apesar dos problemas mentais.
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As autoridades foram chamadas duas vezes a casa do suspeito em 2019, devido a ameaças de violência e suicídio, disse na terça-feira a polícia.
Um porta-voz da Força de Intervenção para Crimes Graves do Condado de Lake informou numa conferência de imprensa que o alegado atirador, entretanto detido, usou uma espingarda de alta potência, "semelhante a uma AR-15", para disparar mais de 70 balas do topo de um edifício comercial.
A polícia adiantou ter sido chamada à casa do suspeito em setembro de 2019, depois do telefonema de um elemento da família que pediu ajuda por o atirador estar a ameaçar "matar toda a gente".
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O porta-voz do grupo de trabalho, Christopher Covelli, enumerou que a polícia confiscou 16 facas, uma adaga e uma espada, mas referiu que não havia sinais de que Robert E. Crimo tivesse armas na altura.
O suspeito adquiriu legalmente a espingarda utilizada no ataque em Illinois no ano passado, pormenorizou Covelli. No total, segundo a polícia, comprou cinco armas de fogo, recuperadas em casa do pai pelos agentes.
A polícia também respondeu em abril de 2019 a uma alegada tentativa de suicídio por parte do suspeito, disse Covelli.
Não é claro se os contactos passados de Crimo com a polícia o teriam impedido de obter uma licença de proprietário de armas no Illinois.
A polícia estatal, que emite as licenças, não respondeu à pergunta da agência Associated Press sobre a sua elegibilidade para o efeito.
Depois de escapar inicialmente, vestindo-se de mulher e misturando-se com a multidão em fuga, Crimo conduziu até à zona de Madison, Wisconsin, e depois regressou ao Illinois, disse Covelli.