Ativista Greta Thunberg detida em protesto contra mina de carvão na Alemanha

A ativista participava num protesto na localidade de Lützerath, que será demolida para a expansão de uma mina de carvão.

A ativista Greta Thunberg foi detida esta terça-feira durante um protesto contra o despejo da localidade de Lützerath, na Alemanha, para aumentar a exploração de uma mina de carvão a céu aberto.

A sueca de 20 anos foi retirada do local pela polícia pela segunda vez esta semana. Juntamente com outros ativistas, Greta Thunberg foi afastada do local 50 metros, obrigada a mostrar os documentos de identificação e ficou sob custódia da polícia.

Um grupo de ativistas ambientais manifestou-se nos últimos dias na aldeia, ocupando edifícios, estruturas em árvores, construções de madeira e até um túnel subterrâneo.

No sábado a polícia usou canhões de canhões de água e gás pimenta na sequência de uma marcha pacífica que terminou em confrontos, e na qual também participou Greta Thunberg.

Os manifestantes tentaram quebrar as barreiras policiais de acesso à localidade e mais de 70 polícias acabaram por ficar feridos.

Já o número de feridos entre os manifestantes varia: as autoridades policiais reportaram nove ativistas assistidos no hospital, enquanto uma enfermeira do grupo de ativistas, Birte Schramm, diz que pelo menos 20 pessoas ficaram feridas.

Uma porta-voz dos organizadores do protesto, Indigo Drau, acusou em conferência de imprensa a polícia de "pura violência", dizendo que os agentes tinham espancado os ativistas "sem restrições", batendo-lhes na cabeça.

Foram detidas 12 pessoas, cerca de 30 veículos da polícia foram danificados e 32 pneus de carros das forças de segurança foram furados.

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