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As pessoas vacinadas contra a Covid-19 podem juntar-se com outros pequenos grupos de pessoas sem máscara e sem necessidade de respeito pelo distanciamento social, anunciaram esta segunda-feira as autoridades sanitárias dos EUA.
As pessoas vacinadas também podem reunir-se sem máscara com pessoas não vacinadas de outro agregado familiar, um de cada vez, se não houver fatores de risco de Covid-19 envolvidos, disse Rochelle Walensky, diretora do Centro de Prevenção e Luta contra Doenças (CDC, na sigla em inglês), a principal agência de saúde dos EUA.
No caso de pessoas vacinadas se quererem reunir com pessoas de vários agregados familiares ao mesmo tempo, terão de continuar a usar máscara e a respeitar o distanciamento social, acrescentou Walensky.

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As medidas preventivas devem ser mantidas ainda pelas pessoas vacinadas quando estiverem em espaços públicos, além de que devem evitar viajar e participar em grandes ajuntamentos.
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As autoridades de saúde norte-americanas consideram uma pessoa vacinada quando esta esperou duas semanas após ter recebido duas doses da vacina da Pfizer/BionTech ou da Moderna ou duas semanas após ter recebido a dose única da vacina da Johnson & Johnson.
Neste momento apenas estas três vacinas são permitidas nos Estados Unidos.
"Se os avós já tiverem sido vacinados, podem visitar os filhos e família, mesmo que estes não tenham sido vacinados", desde que não existam fatores de risco que os possam tornar mais propensos a serem atingidos por formas graves de covid-19, explicou Rochelle Walensky.
Neste momento, cerca de 30 milhões de pessoas nos Estados Unidos (cerca de 9% da população) já foram totalmente vacinadas contra a covid-19 e o Presidente Joe Biden prometeu que a totalidade da população adulta terá recebida todas as doses necessárias até ao final de maio.
Nos Estados Unidos já foram registados mais de 29 milhões de casos de contaminação com o novo coronavírus, incluindo 525 mil mortes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.