Um avião da TAP que partiu de Lisboa na sexta-feira falhou a aterragem no aeroporto de Copenhaga, na Dinamarca, tendo apenas conseguido à segunda tentativa.
Durante a aproximação à pista, o Airbus A320-200 com 102 passageiros e sete tripulantes a bordo foi apanhado por uma forte rajada de vento, obrigando o piloto a abortar a aterragem.
Só 20 minutos mais tarde o Airbus tentou nova abordagem a pista, aterrando sem problemas numa segunda tentativa.
A notícia foi inicialmente avançada pelo Aviation Harald, um portal dedicado ao registo de acidentes aéreos, que citava testemunhas oculares. Os primeiros relatos indicavam que a asa esquerda do avião e talvez o motor (CFM56), tinham tocado no chão da pista.
A mesma fonte avançava que como o piloto perdeu velocidade e altitude na tentativa de aterragem acabou por sobrevoar edifícios nas imediações do aeroporto de Copenhaga a apenas 90 metros de altura e 187 quilómetros por hora.
O conselho de investigação de acidentes aéreos dinamarquês classificou inicialmente a ocorrência como um "incidente grave" e abriu um inquérito para investigar o sucedido, mas esclarece que "não há indicações visuais ou marcas que indiquem que a a asa ou o motor tocaram no solo".
Também TAP não confirma quaisquer danos no avião. Em resposta à TSF esta terça-feira, a companhia aérea explica que "o voo da TAP Lisboa - Copenhaga TP754, abortou a aterragem já na fase de aproximação à pista, devido a razões técnicas."
"Não temos qualquer relatório com danos em qualquer parte da aeronave relacionada com o contacto com o solo. Relativamente à trajetória e parâmetros de voo, os dados de voo serão analisados durante o processo de investigação de segurança."
A companhia aérea acrescenta que está a colaborar com as autoridades para apurar o sucedido, recusando tirar "conclusões precipitadas".
O avião da TAP envolvido no incidente tem permissão para regressar a Portugal, mas ainda está em Copenhaga, assim como a tripulação.
Notícia atualizada às 14h07
