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A Organização Internacional para a Aviação Civil trata de explicar, antes de mais, que a ICAO não é um regulador e que o principal objetivo é o apoio aos países no transporte aéreo, mas apenas ao nível da diplomacia. Nesta resposta à TSF pode ler-se que qualquer investigação internacional que possa resultar deste incidente terá de ser proposta pelos países envolvidos e ter o acordo de todos.
Depois, caso haja condições para a investigação avançar, a decisão final compete aos estados que atualmente fazem parte do Conselho da ICAO, em representação de todos os outros.
A organização internacional para a aviação civil, uma agência das Nações Unidas, reúne um total de 193 países. Trinta e seis de entre eles, compõem o Conselho, que representa todos. A Grécia, de onde levantou a Ryanair desviado para a Bielorrússia, é o único dos envolvidos que, nesta altura, faz parte deste organismo.

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Na primeira mensagem trocada com a TSF, a ICAO sublinhava a forte preocupação com a aterragem, "aparentemente forçada", do vôo da Ryanair, em "possível desrespeito pela Convenção de Chicago", o tratado internacional que define as bases do direito internacional aeronáutico, assinado em 1944 e quem continua em vigor. Dizia a a organização que "esperava mais informação de todos os envolvidos".
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Entretanto, essa informação chegou e "vai ser discutida" numa reunião de emergência, dos representantes diplomáticos dos 36 países do Conselho da ICAO, marcada para próxima quinta-feira, dia 27 de maio.