Balanço 2022: da invasão da Ucrânia à dança do poder nas democracias do mundo

O ano começou com um aviso sobre a Rússia que pouco demorou a ser realidade: o regime de Moscovo estaria a preparar-se para invadir a Ucrânia. A "operação militar especial", como Putin lhe chamou, acabou por arrancar em fevereiro, mas dez meses depois, a guerra continua.

Entretanto, a Finlândia e a Suécia já pediram para aderir à NATO e a crise energética acabou por agravar-se devido ao conflito e às sanções sobre o gás e petróleo russo. A isto, juntou-se uma inflação crescente.

No Irão, a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, às mãos da polícia dos costumes, levou a protestos em todo o país que ainda não pararam.

Na China, pela primeira vez desde que Xi Jinping assumiu o poder, a população manifestou-se contra as restrições ainda impostas devido à política "Covid Zero".

Em Itália, o Mattarella foi reeleito Presidente - e Giorgia Meloni tornou-se na primeira mulher a ser primeira-ministra do país -, na Alemanha, Frank-Walter Steinmeier viu ser mantida a confiança no seu trabalho e, em França, Emmanuel Macron, também avançou para um segundo mandato.

O ano foi especialmente acidentado na Grã-Bretanha, com Boris Johnson a renunciar ao cargo de primeiro-ministro em julho depois de uma sucessão de escândalos. Liz Truss, a sucessora, aguentou apenas 45 dias no cargo. O poder e a liderança do Governo são agora de Rishi Sunak.

No Brasil, Lula da Silva voltou à Presidência após bater Jair Bolsonaro na segunda volta com uma vantagem de menos de 2%.

As alterações climáticas fizeram novas vítimas, com incêndios em França, Grã-Bretanha, Rússia, Espanha e Estados Unidos, mas também inundações no Paquistão, Nigéria, Índia, África do Sul e Bangladesh.

Este ano registaram-se também mais de 700 tiroteios nos Estados Unidos da América, episódios em que morreram perto de 750 pessoas. No Texas, um atirador matou 21 pessoas durante um ataque a uma escola primária: 19 eram crianças. Em Buffalo, dez pessoas morreram num ataque a um supermercado.

O ano não acabou sem que, na Alemanha, fosse desmantelado um grupo terrorista de extrema-direita que pretendia chegar ao poder no país.

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