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O líder da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu que a bandeira da Finlândia será hasteada "nos próximos dias" e felicitou o Presidente do país por ter eliminado o último obstáculo à adesão, esperando que Helsínquia se torne formalmente membro em breve.
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"Estou ansioso por levantar a bandeira da Finlândia na sede da NATO nos próximos dias. Juntos somos mais fortes e mais seguros", escreveu Stoltenberg no Twitter.

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A Suécia e a Finlândia pediram a adesão a 18 de maio de 2022, menos de três meses depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, pondo termo à sua posição histórica de neutralidade.
A Rússia partilha uma fronteira terrestre com a Finlândia com mais de 1300 quilómetros e uma fronteira marítima com a Suécia.
Um dos objetivos russos para justificar a invasão da Ucrânia foi impedir o país vizinho de aderir à NATO e, consequentemente, a expansão da Aliança Atlântica.
Antes da invasão, Moscovo exigiu que a NATO garantisse, em forma de tratado, que a Ucrânia e a Geórgia nunca se tornariam membros da aliança.
Exigiu também o recuo da NATO para as posições anteriores a 1997, antes do alargamento da organização ao Leste da Europa. A NATO recusou ambas as exigências.
Face à alegação de Moscovo de que a expansão visa cercar a Rússia, a NATO afirma que apenas seis por cento das fronteiras terrestres russas tocam membros da Aliança.
A Rússia tem fronteiras terrestres com 14 países e apenas cinco deles são membros da NATO, ainda segundo a organização de defesa militar.
Dos 30 membros da NATO, apenas Turquia e Hungria não concluíram ainda o processo de ratificação dos pedidos dos dois países nórdicos, embora tenham avançado no caso finlandês.
Relativamente à Suécia, a Turquia exige que deixe de apoiar grupos curdos considerados terroristas por Ancara.
A Hungria admitiu recentemente estar a atrasar o processo devido a posições anteriores dos governantes suecos sobre a suspensão de fundos europeus a Budapeste.
Portugal ratificou a adesão dos dois países em setembro de 2022.