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O Presidente dos Estados Unidos afirmou esta quinta-feira que a NATO "nunca esteve tão unida" e apelou aos Aliados para manterem a pressão, sustentando que essa é a única maneira de parar Vladimir Putin.
"(O Presidente russo) Putin estava a contar com uma divisão na NATO. Durante a minha conversa com ele, no início de dezembro, fiquei convencido que ele achava que nós não iríamos conseguir manter a coesão. A NATO nunca, nunca esteve tão unida como está hoje. Putin está a obter exatamente o contrário daquilo que pretendia", afirmou Joe Biden.
O Presidente norte-americano falava numa conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), depois de ter participado em cimeiras de líderes da NATO e do G7.

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Biden frisou que já sabia que as sanções não iriam "dissuadir Putin" - "as sanções nunca dissuadem" -, mas sublinhou que a "manutenção das sanções, aumentará a dor" e a demonstração de união entre os aliados irá influenciar o comportamento do Presidente russo.
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"A razão pela qual pedi esta cimeira hoje foi para me assegurar que, passado um mês, iremos continuar a manter o que temos feito: não apenas este mês, não apenas no próximo mês, mas durante todo o ano. É isso que irá pará-lo (a Putin)", disse.
Reiterando a necessidade de união entre os Estados-membros da NATO num futuro próximo, Biden considerou que "se a Europa ceder num mês, seis semanas ou dois meses", o Kremlin não se importará com "qualquer nome" que seja adicionado à lista de sanções.

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"O elemento mais importante é mantermo-nos unidos e que o mundo continue a aperceber-se de quão violento este tipo é, de todas as vidas inocentes que se estão a perder e a arruinar, e do que se está a passar [na Ucrânia]. Isso é que é importante", salientou.
"Temos de nos manter completamente, totalmente unidos", acrescentou.
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