Câmara dos Representantes dos EUA aprova medidas de reforço do controlo de armas

A iniciativa obriga a que os compradores de armas comprovem os seus antecedentes penais de modo universal.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (EUA), de maioria democrata, aprovou quinta-feira duas iniciativas que visam reforçar o controlo de armas de fogo, faltando agora a 'luz verde' do Senado norte-americano.

A primeira medida, aprovada com 227 votos a favor e 203 contra, e que contou com o apoio de oito republicanos, obriga a que os compradores de armas comprovem os seus antecedentes penais de modo universal.

No atual quadro legislativo, esta condição não é imposta nos negócios entres particulares, sendo apenas obrigatória para os vendedores, fabricantes e importadores.

Já a segunda proposta, aprovada na 'câmara baixa' com 219 votos a favor e 210 contra, quer acabar com o limite de três dias dado para que o FBI possa fazer a verificação dos antecedentes numa operação de compra e venda de armas, esticando-o para dez dias.

Estas iniciativas já tinham sido aprovadas pela Câmara de Representantes em fevereiro de 2019, mas não passaram no Senado, na altura com maioria republicana.

Os democratas, que contam com o apoio da Administração Biden, defendem que agora há um grande apoio público para um fortalecimento do controlo, apontando para a necessidade de acabar com a violência com armas de fogo, apostando na prevenção.

Mas mantém-se a incerteza sobre a aprovação destas medidas, dado o equilíbrio entre democratas (50) e republicanos (50) na 'câmara alta' norte-americana, com o voto de desempate a pertencer à vice-presidente Kamala Harris, e face à necessidade de contar com um mínimo de 60 votos para serem aprovadas.

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