Casa Branca aponta dedo à Rússia após ciberataque a empresa de carnes

Subsidiária de empresa brasileira nos Estados Unidos terá recebido um pedido de resgate.

Uma subsidiária americana da empresa brasileira de processamento de carnes JBS disse ao governo dos EUA que recebeu um pedido de resgate após um ataque cibernético que acredita ter origem na Rússia e que forçou algumas fábricas a reduzir a produção.

A JBS recebeu o pedido de "uma organização criminosa provavelmente baseada na Rússia" na sequência do um ataque que afetou as suas operações na Austrália e nos EUA, disse esta terça-feira a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

A divisão norte-americana da JBS garante não ter conhecimento do roubo de dados de clientes ou fornecedores e assegura que os servidores atacados foram encerrados e o crime comunicado às autoridades..

A declaração da Casa Branca surge depois de outro grande setor dos EUA ser forçado a alterar as suas operações e menos de um mês após um ciberataque ter encerrado temporariamente a rede Colonial Pipeline, que fornece cerca de 45% do combustível consumido na costa leste dos EUA.

"A Casa Branca ofereceu assistência à JBS e a nossa equipa e o Departamento de Agricultura falaram várias vezes com a sua liderança no último dia", disse Jean-Pierre. "A Casa Branca está a dialogar diretamente com o governo russo sobre este assunto e a transmitir a mensagem de que estados responsáveis não dão abrigo a criminosos que exigem resgates", completou.

A JBS, com sede no Brasil, é um fornecedor de carne em expansão, com operações nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Europa, México, Nova Zelândia e Grã-Bretanha.

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