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"A vitória será nossa", afirma Volodymyr Zelensky num curto vídeo divulgado esta sexta-feira a propósito dos 100 dias desde o início da invasão russa e onde surge com o primeiro-ministro Denys Chmygal, e o conselheiro presidencial Mykhaylo Podolyak.
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"Os representantes do Estado estão aqui, a defender a Ucrânia há 100 dias", declarou o presidente ucraniano no vídeo gravado na sede da Presidência, em Kiev, e publicado no Instagram.
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A passagem dos 100 dias da invasão russa também foi assinalada por uma declaração do chefe do Governo ucraniano, em queeste afirma que a Ucrânia está a avançar para a "família europeia".
"A Ucrânia está a avançar confiantemente para o seu objetivo: viver num país democrático e livre no seio da família europeia" disse Denys Chmygal numa mensagem na plataforma de mensagens Telegram.
Já a Rússia está "a aproximar-se da vida por detrás da Cortina de Ferro e do isolamento do mundo desenvolvido", disse.
Também o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano aproveitou a data para recordar as condições para a Ucrânia ganhar a guerra.
"Os principais pilares da nossa vitória continuam a ser os mesmos: máxima pressão de sanções sobre a Rússia, fornecimento das armas necessárias e concessão à Ucrânia do estatuto de candidato à adesão plena à União Europeia (UE)", lê-se num comunicado citado pela agência Ukrinform.
O ministério liderado por Dmytro Kuleba pediu à comunidade internacional para manter um apoio constante à Ucrânia para "pôr termo aos crimes da Rússia contra o povo ucraniano" e à "chantagem do mundo inteiro" que acusou Moscovo de estar a fazer com a escassez alimentar.
Nos 100 dias que leva a guerra, a Rússia "não alcançou o seu principal objetivo: a conquista da Ucrânia", disse a diplomacia ucraniana.
"A Rússia tornou-se o Estado mais sancionado do mundo, e as suas atividades em organizações internacionais e a sua participação em eventos internacionais foram significativamente restringidas ou suspensas", acrescentou.