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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, assegurou esta sexta-feira que a União Europeia (UE) vai apoiar a adesão da Ucrânia em cada momento do processo, no mesmo dia em que está em Kiev para uma cimeira bilateral.
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"Nada diminuirá a nossa determinação. Também vamos apoiar em cada momento a jornada [da Ucrânia] para aderir à EU", escreveu Charles Michel na rede social Twitter, pouco antes do início da cimeira entre a UE e a Ucrânia, em Kiev.
Ao início da manhã, as sirenes antiaéreas soaram em todo o país, quando o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, cumprimentava a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e Charles Michel, um momento protocolar que antecede o início da cimeira.
A cimeira acontece numa altura em que a Rússia está a intensificar a ofensiva, por isso, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia não se deslocaram a Kiev, como é habitual em outras cimeiras, e estão a ser representados por von der Leyen, Michel e o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell.
Na cimeira deverão ser discutidos, essencialmente, dois tópicos: a adesão da Ucrânia ao bloco comunitário e o apoio financeiro e militar ao país.
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A Ucrânia quer aderir à UE (é um país candidato desde o ano passado) até 2026, mas os líderes europeus deverão sinalizar que é impossível cumprir esse prazo. No entanto, é também expectável que a UE dê sinais claros quanto à intenção de integrar Kiev, através da inclusão no Mercado Interno da UE e nos países livres de 'roaming' nas telecomunicações.