Chefes de Estado e de Governo oferecem ajuda à Turquia e à Síria

Horas depois do sismo devastador que atingiu a Turquia e a Síria, repetem-se as mensagens de condolências e garantias de apoio, incluindo da Rússia e Ucrânia.

Vários chefes de Estado e de Governo já ofereceram ajuda à Turquia e à Síria para enfrentar as consequências do sismo de magnitude 7.8 que causou centenas de mortos, milhares de feridos e muitos desaparecidos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi um dos primeiros a oferecer ajuda à Turquia. "Estamos ao lado do povo da Turquia neste momento difícil. Estamos prontos para fornecer a assistência necessária para superar as consequências do desastre", escreveu no Twitter.

Já o Presidente russo apresentou as suas condolências aos líderes turco e sírio e ofereceu a ajuda da Rússia. Vladimir Putin assegurou ao Presidente turco que a Rússia está pronta a "prestar a assistência necessária", segundo um comunicado divulgado pelo Kremlin (presidência), citado pela agência AFP. O líder russo também ofereceu ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, "toda a assistência necessária".

O Presidente francês, Emmanuel Macron, ofereceu ajuda de emergência e enviou uma mensagem de condolências às famílias das vítimas na rede social Twitter.

"Imagens terríveis chegam até nós da Turquia e da Síria após um sismo sem precedentes. A França está pronta para fornecer ajuda de emergência à população no terreno", disse Macron.

Também o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, disse esta segunda-feira que a Grécia está a mobilizar os seus recursos e vai "imediatamente" ajudar a Turquia a enfrentar as consequências do grave sismo que abalou o sudeste do país.

"Sinto uma profunda tristeza pelo devastador sismo na Turquia e na Síria", disse Mitsotakis na rede social Twitter, expressando as suas "mais profundas condolências" às famílias das vítimas.

"Os nossos pensamentos estão com todas as pessoas afetadas", disse o líder conservador da Grécia, um país que é rival histórico da Turquia.

A televisão privada da OPEN indica que uma equipa de 25 pessoas pertencentes a uma unidade especial dos bombeiros gregos partirá dentro de algumas horas para a Turquia, transportando uma viatura especial que poderá ajudar na busca de sobreviventes sob os escombros.

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que os Estados Unidos estão "profundamente preocupados" com a destruição na Síria e na Turquia. "Entrei em contacto com as autoridades turcas para informar que estamos prontos para fornecer toda e qualquer assistência necessária. Continuaremos a monitorizar de perto a situação em coordenação com Turquia", escreveu Sullivan no Twitter.

Também o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse no Twitter que estava "angustiado com a perda de vidas e danos à propriedade" e garantiu que "a Índia está solidária com o povo da Turquia e pronta para oferecer toda a assistência possível para lidar com esta tragédia".

O presidente de Israel, Isaac Herzog, escreveu: "O Estado de Israel sempre está pronto para ajudar de todas as maneiras possíveis. Os nossos corações estão com as famílias enlutadas e o povo turco neste momento doloroso."

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, enviou suas condolências ao povo da Turquia e da Síria numa série de tweets.

Vários outros países já disponibilizaram a sua ajuda, nomeadamente a Índia, Rússia, Países Baixos, Alemanha, Azerbaijão, enquanto a Comissão Europeia anunciou que está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes.

Um sismo de magnitude 7,8, cujo epicentro se situou na província turca de Kahramanmaras, junto à fronteira com a Síria, provocou centenas de mortos e milhares de feridos, segundo as autoridades, que continuam a procurar sobreviventes entre os escombros.

O tremor de terra ocorreu às 04h17 (01h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.

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