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Um grupo de investigadores norte-americanos traduziu para música, a parte do novo coronavírus que ataca o Homem. Numa entrevista à TSF, um deles, o professor de Engenharia Markus Buehler, explica que o método passa por entender a relação entre as diversas proteínas que compõe o coronavírus e, depois, a forma como elas se relacionam com o corpo humano.

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E é precisamente aqui que entra a música: "A música é um conjunto de vibrações; e as partes do vírus que infeta as células humanas - a chamada "proteína de ataque", correspondente àquelas partes em forma de coroa, que vemos nas fotografias - vibram constantemente. E, assim, podemos aprender com o que é que se parecem essas vibrações, a que soam e como é que dependem da temperatura."
Depois, com a ajuda da inteligência artificial, a ideia é usar esse conhecimento na busca de um remédio para a cura: "Conseguiremos nós criar anticorpos que se liguem ao vírus antes e de uma maneira mais forte do que às células humanas?"
A jornalista Guilhermina Sousa explica esta ideia.
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Uma "guerra silenciosa" contra um "vírus fraudulento"
A música deste coronavírus é calma, tranquila, lenta. Mas o contágio é muito rápido. Markus Buehler explica que, nesta fase da investigação, ela apenas representa o "desenho de um vírus que tem, na realidade, um design muito intrigante. É uma proteína muito grande, por isso, a música tem uma duração muito longa. Mas revela-nos apenas a sua estrutura biológica".
Nada nos diz sobre o ritmo do contágio, mas representa bem a "guerra silenciosa" que estamos a viver, uma guerra contra um "vírus que é, ele próprio, uma criatura fraudulenta. A própria estrutura musical ilustra essa fraude. Algo que finge ser um visitante amigável mas, uma vez dentro do corpo humano, faz coisas terríveis às células".
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