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A Somália inaugurou esta sexta-feira, na capital, Mogadíscio, a primeira fábrica pública de oxigénio do país para ajudar as vítimas da Covid-19 a recuperar, noticiou a agência Associated Press (AP).
A fábrica foi instalada num hospital em Mogadíscio e espera-se que produza, por semana,mil garrafas de oxigénio, segundo a mesma fonte.
A escassez de oxigénio médico prejudicou os esforços de resposta em muitas nações africanas. Atualmente, a variante Delta do coronavírus é a predominante nas infeções do continente.
A insegurança na Somália, devido ao terrorismo, representa um desafio adicional aos esforços para combater a pandemia. Uma ala Covid-19 recentemente criada num hospital foi parcialmente destruída num ataque do grupo extremista Al-Shebab, ligado à Al-Qaeda, que controla partes da Somália e frequentemente tem como alvo a capital do país.
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Esta nação, devido à pandemia, tem das taxas de mortalidade mais altas em África. São escassas as medidas de contenção de propagação do vírus.
Segundo dados avançados pela AP, o país já teve quase 20 mil casos confirmados de Covid-19, mas o número é possivelmente superior, pois existe uma carência de testes na Somália. Apenas 1% da sua população, com mais de 15 milhões de habitantes, foi vacinada.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.771.320 mortes em todo o mundo, entre 233,23 milhões infeções pelo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
