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Todos os combatentes ucranianos que se renderam na Azovstal vão ser julgados por um tribunal na República Popular de Donetsk, avançou Denis Pushilin, chefe da República Popular de Donetsk, à agência de notícias russa Interfax.
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"O estatuto do tribunal está a ser trabalhado", explicou Denis Pushilin.
A 20 de maio, o Ministério da Defesa russo publicou imagens da rendição do último grupo de soldados ucranianos na fábrica Azovstal, em Mariupol. No total, desde 16 de maio, 2439 pessoas do regimento ucraniano Azov e militares das Forças Armadas da Ucrânia renderam-se na fábrica, afirmou Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Federação Russa.

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O governo russo garantiu também que tanto a fábrica como as instalações subterrâneas estão completamente sob controlo do exército russo. No sábado, Pushilin esclareceu que dos 2439 da Azovstal, 78 eram mulheres.
A última troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia ocorreu no início de maio, e abrangeu 41 ucranianos capturados pelas forças russas, incluindo 11 mulheres, de acordo com fontes oficiais em Kiev.
Além do número de prisioneiros de guerra, desconhece-se quantos civis e militares foram mortos em três meses de guerra na Ucrânia.