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"As lésbicas... odeiam homens", "Os bissexuais apenas precisam de se decidir", "Sexo entre mulheres não é sexo real". Estes são alguns dos mitos e estereótipos que lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros do Médio Oriente e Norte de África desmistificaram numa reportagem divulgada pela Human Rights Watch e pela Fundação Árabe pela Igualdade e Liberdade (AFE).
Numa zona do globo marcada pelo preconceito e conservadorismo, ativistas LGBTI+ falaram das suas experiências com outras pessoas da mesma comunidade como forma de partilha. Os ativistas que aceitaram o desafio da Human Rights Watch e da AFE enfrentam, todos os dias, o preconceito com humor e determinação.
No vídeo, vários ativistas discutem, em pares, os vários conceitos preconcebidos acerca do mundo LGBTI+, partilhando as suas vivências enquanto ativistas desta causa. "Quem é o homem do relacionamento?", "Ser LGBT é ter uma doença que tem de ser tratada" ou "É possível perceber a orientação sexual ou identidade de género de uma pessoa apenas olhando para ela" são alguns dos mitos e estereótipos que estão em causa.
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"Nada está errado contigo, tu não és doente. O amor nunca foi uma doença, o que estamos a fazer é a amar", disse o ativista Mhamad Hjeij, quando lhe perguntaram qual a sua mensagem para outras pessoas LGBTI+ no mundo árabe.
Este vídeo faz parte de uma iniciativa, promovida pela Human Rights Watch, em 2018, que lançou vários vídeos. No Longer Alone foi criada para dar voz à comunidade LGBT do Médio Oriente e Norte de África. O objetivo passa por encontrar maneiras criativas de combater a descriminação.