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A Coreia do Sul suspendeu esta segunda-feira todas as transações com o Banco Central da Rússia, juntando-se ao movimento global de sanções adicionais contra Moscovo em resposta à invasão russa da Ucrânia.
A 1 de março, as autoridades sul-coreanas anunciaram sanções contra sete bancos russos e as suas filiais.
Seoul impõe também aos seus nacionais a proibição de viajar para zonas da Rússia e Bielorrússia situadas na fronteira com a Ucrânia, onde o nível de alerta aplicado pelas autoridades é agora elevado para o máximo. Os sul-coreanos que viajem para países ou regiões sob este nível de alerta podem ser punidos de acordo com a legislação em vigor.
Os sul-coreanos visam desta forma impor medidas semelhantes às anunciadas por outros países, como os Estados Unidos e a União Europeia.
As autoridades de Tóquio também desaconselham os japoneses de viajar para a Rússia e recomendam aos nacionais em território russo que "ponderem sair através de voos comerciais, mantendo a noção de que as formas de sair do país podem ser condicionadas no futuro.
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O ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão também aumentou o nível de alerta associado à Rússia para o terceiro de um máximo de quatro.
Na semana passada, as autoridades japonesas aumentaram especificamente as zonas fronteiriças da Rússia com a Ucrânia para o nível máximo.

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A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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