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O ministério russo da Defesa anunciou, esta manhã, a abertura de corredores humanitários nas cidades de Kiev, Chernigiv, Sumy, Kharkiv e Mariupol para permitir a saída de civis, adianta a agência Reuters, que cita a Interfax,
O mesmo ministério também fala de um "regime de silêncio" imposto pelos russos desde as 7h00 (hora de Lisboa).
Esta manhã, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, citada pela Reuters, já tinha anunciado que, pelo menos em Sumy, os autocarros com civis iriam começar a deixar a cidade às 8h00 (hora de Lisboa).
Numa declaração transmitida pelas televisões na Ucrânia, Vereshchuk explicou ter sido acordado que "o primeiro corredor tem início às 10h00 (8h00 em Lisboa) e o comboio será seguido pela população local em veículos próprios".
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Este corredor, que tem Poltava como destino, tem como objetivos a retirada de civis, incluindo chineses, indianos e outros estrangeiros, e também a entrega de comida e medicamentos, mas Vereshchuk denuncia que há intenção, por parte da Rússia, de importunar as ações humanitárias e "forças as pessoas a adotar outros itinerários que não foram coordenados e são perigosos", explicava numa carta dirigida à Cruz Vermelha Internacional. Este corredor está aberto até às 21h00 (19h00 em Lisboa.)

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A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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