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A "imunidade híbrida" contra a Covid-19, desenvolvida por ter tido a doença e pela vacinação, permanece em níveis muito elevados mesmo depois de um ano, revela esta quinta-feira um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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A investigação, publicada esta quinta-feira na revista The Lancet Infectious Diseases, conclui que esta imunidade híbrida oferece maior proteção do que aquela desenvolvida pela simples passagem pela doença.
Desta forma, é reforçada a ideia de que é aconselhável vacinar-se mesmo depois de ter sido infetado com Covid-19, destaca o estudo da OMS em colaboração com a Unity Studies e a SeroTracker.
O estudo, baseado em dados de 26 investigações, aponta que após um ano de imunidade hibrida, um paciente tem 95% menos hipóteses de desenvolver formas graves da doença que necessitem de internamento.
A percentagem cai para 75% com a imunidade simples de ex-infetados com Covid-19 não vacinados.
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A proteção contra a reinfecção por Covid-19 é menor em ambos os casos, mas também aqui a imunidade híbrida tem vantagens, já que as hipóteses de adoecer novamente caem 42%, enquanto para quem não está vacinado cai apenas 25%.
A Covid-19 é considerada uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março do mesmo ano.