Eleições em Angola decorreram "de acordo com os requisitos internacionais"

Momento eleitoral contou com 80 mesas de voto e mais de 34 mil eleitores inscritos.

As eleições em Angola na quarta-feira correram bem, "de acordo com os requisitos internacionais", anunciou José Carlos Barreiros, presidente da comissão de observadores da ROJAE e CPLP, que ficou satisfeito com os esforços feitos pelo país para o sucesso deste ato eleitoral. No entanto, deixou alguns conselhos para o futuro.

"A introdução de medidas que permitam o conhecimento de cada cidadão no recenseamento favoreceriam a transparência do processo e evitariam querelas muitas vezes escusadas, mas na votação foram respeitados os procedimentos legais", explicou José Carlos Barreiros.

O responsável sublinhou também a forma pacífica e ordeira com que decorreu a votação.

"Em conclusão, a missão de observação eleitoral das seis equipas considera que as eleições gerais de Angola, do ponto de vista organizacional, decorreram de acordo com os requisitos internacionais. Felicitamos o povo angolano pela forma cívica e ordeira com que exerceu o direito de voto", acrescentou o presidente da comissão de observadores da ROJAE e CPLP.

Angola votou na quarta-feira para escolher um novo Presidente da República e novos representantes na Assembleia Nacional, numas eleições gerais realizadas pela primeira vez na diáspora.

O processo eleitoral, que contou com cerca de 1.300 observadores nacionais e internacionais, tem sido criticado pela oposição, considerando-o pouco transparente.

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana anunciou esta quinta-feira que o MPLA (poder) mantém vantagem, com 52,08% das votações, seguido da UNITA (oposição), com 42,98%, quando estão escrutinados 86,41% dos votos das eleições gerais desta quarta-feira.

Com 77,12% dos votos apurados em Luanda, a União Nacional para a Libertação Total de Angola (UNITA) lidera com 62,93% dos votos e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) segue em segunda posição com 33,06%, anunciou hoje o porta-voz da CNE, Lucas Quilundo.

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