Embaixada dos EUA pede a norte-americanos que saiam do Iraque o mais rapidamente possível

Irão prometeu vingança contra os Estados Unidos após morte de ano Qassem Soleimani em Bagdad.

A embaixada norte-americana em Bagdad, atacada na terça-feira por pró-iranianos, apelou aos seus cidadãos que deixem o Iraque "imediatamente", poucas horas após o assassínio do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.

A representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque "que partam de avião o mais rápido possível" ou saiam "para outros países por via terrestre".

As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irão e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia.

O assassínio do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa "uma escalada perigosa da violência", disse hoje a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi.

"Os Estados Unidos - e o mundo - não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno", afirmou ainda Pelosi num comunicado.

Questionado pela TSF, o Ministério da Defesa português diz que está acompanhar atentamente os desenvolvimentos no país. Confirma ainda que "os militares portugueses que estão na base militar de Besmayah onde estiveram há duas semanas o Ministro da Defesa e o primeiro-ministro estão bem e a fazer o seu trabalho".

A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdad, que também visou o 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi].

O Presidente dos Estados Unidos ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono num comunicado.

Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, prometeu vingar a morte do general iraniano Qassem Soleimani e declarou três dias de luto nacional.

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