EUA exigem aos talibã libertação imediata dos últimos ativistas detidos em Cabul

Cinco ativistas foram presos no Afeganistão quando tentavam organizar um grupo conhecido como Movimento para Mulheres Afegãs.

A responsável de negócios dos EUA no Afeganistão, Karen Decker, instou este sábado o movimento fundamentalista talibã a libertar imediatamente os cinco ativistas dos direitos humanos detidos, na quinta-feira, em Cabul.

"Os Estados Unidos nunca deixarão de apoiar os direitos das mulheres de viver, trabalhar e se reunirem em paz", escreveu Decker, no Twitter.

A ativista Zarifa Yaqobi foi presa junto com os seus colegas, na zona oeste da cidade, quando tentavam organizar um grupo conhecido como Movimento para Mulheres Afegãs.

Estas cinco pessoas continuam detidas e a ONU solicitou informações às autoridades, segundo um porta-voz do Alto Comissário para os Direitos Humanos, Jeremy Laurence.

Além disso, os agentes afegãos detiveram as restantes mulheres que compareceram no evento, durante cerca de uma hora, na própria sala do encontro.

Durante aquele período de tempo, eles, alegadamente, revistaram os telefones dos participantes, de acordo com informações divulgadas pelas Nações Unidas.

Fontes citadas pela agência Jaama Press garantiram que as forças dos talibã entraram armadas na sala, localizada num bairro e maioria Hazara, no oeste de Cabul.

Tanto os hazaras quanto as mulheres foram historicamente marginalizados no Afeganistão, especialmente com o talibã no poder.

O habitual porta-voz dos talibãs e vice-ministro da Informação do regime, Zabiulá Muyahid, declarou este sábado não ter registo da detenção de Yaqobi.

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