EUA perto de anunciar envio mísseis de Patriot para a Ucrânia

De acordo com oficiais norte-americanos que falaram com a Reuters e com a CNN, o envio poderá ser anunciado até ao final da semana.

Os Estados Unidos da América estão a finalizar os planos para enviar mísseis Patriot para a Ucrânia. O envio será anunciado até ao final da semana.

A notícia é avançada por vários órgãos de comunicação social internacionais, como a agência Reuters e a CNN. Ambos os meios de comunicação citam três oficiais norte-americanos.

De acordo com a CNN, o plano do Pentágono ainda precisa da aprovação do secretário da Defesa, Lloyd Austin, e depois da assinatura do Presidente dos EUA, Joe Biden. Na Reuters, dois oficiais que falaram na condição de anonimato revelam que o anúncio pode ser feito na quinta-feira.

A Ucrânia tem pedido aos Estados Unidos que forneçam o sistema avançado de defesa aérea de longo alcance. Os mísseis Patriot são altamente eficientes a intercetar mísseis balísticos e de cruzeiro. Os oficiais ouvidos pela CNN consideram que este sistema irá proteger o espaço aéreo da NATO no leste da Europa.

À Reuters, Alexander Vindman, tenente-coronel reformado do exército que liderou a política sobre a Ucrânia na Casa Branca durante a administração Trump, considera que este envio é "muito significativo".

"Estes mísseis vão ser bastante capazes de lidar com muitos desafios diferentes que os ucranianos têm, especialmente se os russos usarem mísseis balísticos de curto alcance" provenientes do Irão.

Logo que os planos estejam finalizados e aprovados, os mísseis serão enviados rapidamente para a Europa. As forças ucranianas vão ser treinadas pelo exército norte-americano para operar o sistema na base militar de Grafenwoehr, na Alemanha.

Ameaças da Rússia

O antigo Presidente da Rússia Dmitry Medvedev tinha avisado a NATO para não providenciar mísseis Patriot à Ucrânia, já que veria isso como uma escalada do conflito.

Pelo seu lado, o Pentágono considera que os recentes ataques com mísseis da Rússia contra a Ucrânia tem como objetivo esgotar as defesas aéreas e, assim, dominar o espaço aéreo.

Por essa razão, vários países da NATO têm fornecido novos sistemas de defesa aérea à Ucrânia.

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