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Para acelerar a retirada de pessoas do Afeganistão, os Estados Unidos da América estão a recorrer à aviação civil. São 18 aviões de seis companhias aéreas privadas requisitados pelo governo para ajudar o exército dos Estados Unidos a retirar americanos e afegãos.
O programa voluntário envolve o Departamento de Transporte, o Departamento de Defesa e a indústria de aviação comercial dos EUA: três aviões da American Airlines, Atlas Air, Delta Air Lines e Omni Air, dois da Hawaiian Airlines e quatro da United Airlines. No entanto, os aviões comerciais não vão voar para Cabul.
A recolha de passageiros vai ser feita a partir de centros de trânsito e bases militares dos EUA em países como o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos, onde os refugiados afegãos aguardam a conclusão dos processos de asilo. Os voos devem depois seguir para os Estados Unidos ou para o destino final dos refugiados.
"O Departamento não prevê um grande impacto sobre os voos comerciais com essa ativação", disse o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, em comunicado no domingo.
Os contratos entre o governo e as companhias aéreas estabelecem que em troca da disponibilidade dos aviões, as empresas têm depois preferência no transporte de carga e passageiros do Departamento de Defesa.
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A Reserva Civil da Frota aérea é um projeto criado pouco depois do fim da segunda guerra, quando o bloqueio de Berlim obrigou à criação de uma ponte aérea. De então para cá, o programa foi ativado por duas vezes: durante a primeira da guerra do Golfo em 1990 e em 2002 na invasão do Iraque.