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O governo de Joe Biden anunciou na segunda-feira planos para plantar árvores em milhões de hectares de área ardida, para procurar contrariar os efeitos de incêndios florestais e outras manifestações das alterações climáticas.
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Fogos violentos nos últimos anos superaram a capacidade do governo de repor o arvoredo. Isto criou um hiato de 4,1 milhões de acres (1,7 milhões de hectares) com necessidade de replantação de árvores, estimam os dirigentes federais.
O Departamento de Agricultura já admitiu que vai ter de quadruplicar o número de árvores produzidas em viveiro para responder às necessidades atuais e antecipar futuras.
Esta situação existe depois de o Congresso, em 2021, ter determinado ao Serviço Florestal que plante 1,2 mil milhões de árvores durante a próxima década e depois de o Presidente Joe Biden, em abril, ter ordenado à agência que tornasse as florestas dos EUA mais resilientes perante o aquecimento global.
Cerca de 5,6 milhões de acres já arderam nos EUA este ano, o que coloca 2022 em vias de exceder o recorde registado na época de fogos de 2015, quando arderam 10,1 milhões de acres (4,1 milhões de hectares).
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Muitas florestas regeneram naturalmente depois dos fogos, mas se as chamas forem muito intensas deixam apenas paisagens estéreis que assim permanecem durante décadas, antes de as árvores regressarem.