FDA dá aprovação final à vacina da Pfizer

A vacina era distribuída nos Estados Unidos ao abrigo da aprovação para uso de emergência dado em dezembro. O Governo Biden espera agora que a notícia da aprovação motive pelo menos alguns dos 85 milhões de norte-americanos não vacinados a tomarem a vacina.

A agência norte-americana do medicamento, FDA (Food and Drug Administration), anunciou a aprovação total da vacina daPfizer/BioNTech contra a Covid-19 para pessoas com 16 ou mais anos. A vacina era distribuída no país ao abrigo de uma aprovação para uso de emergência, autorização idêntica às das restantes vacinas nos EUA e também na Europa.

De acordo com a informação disponibilizada no site da agência, a vacina continua também disponível sob autorização de uso de emergência nos Estados Unidos, para indivíduos dos 12 aos 15 anos de idade. Está também autorizada para a administração de uma terceira dose em "determinados indivíduos imunocomprometidos".

A decisão desencadeará uma cascata de exigência de vacinas por parte de hospitais, faculdades, corporações e outras organizações. A United Airlines anunciou recentemente que os funcionários deverão apresentar certificado de vacinação dentro de cinco semanas após a aprovação regulatória.

A aprovação surge num momento em que a luta dos EUA contra a pandemia se intensificou novamente, com a variante Delta, altamente infecciosa, revertendo grande parte dos progressos que o país tinha assegurado no primeiro semestre do ano.

O Governo Biden espera que a notícia da aprovação motive que pelo menos alguns dos 85 milhões de norte-americanos não vacinados sintam que se devem vacinar.

A Pfizer esclareceu que apresentou à agência norte-americana análises de 44 mil participantes de ensaios clínicos realizados nos Estados Unidos, União Europeia, Turquia, África do Sul e América do Sul. A empresa revelou ainda que os dados mostraram que a vacina apresentou eficácia de 91%, o que representa um valor ligeiramente mais baixo, em relação à taxa de eficácia de 95%, número apresentado pela FDA quando decidiu autorizar a vacina para uso de emergência em dezembro. A redução reflete o facto de os investigadores terem tido mais tempo para detetar as pessoas infetadas.

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