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As autoridades egípcias anunciaram, esta tarde, que o porta-contentores que estava encalhado no Canal do Suez foi libertado, após quase uma semana a bloquear o canal.
Esta manhã, já tinha sido noticiado que a popa da embarcação tinha sido desencalhada, mas a proa continuava "completamente bloqueada".
O porta-contentores com 400 metros de comprimento (o equivalente a quatro campos de futebol), e capacidade de carga de 224 mil toneladas, atravessou-se no canal do Suez na noite de terça para quarta-feira, bloqueando a passagem de 10% do comércio mundial e de 25% dos contentores de carga.
Aproveitando a maré alta, este domingo o leme e as hélices foram libertados e navio começou a mover-se ligeiramente. Foram dragados mais de 27 mil metros cúbicos de areia da parte da costa onde estava encalhada a proa do navio, atingindo uma profundidade de 18 metros.
Mais de 300 navios aguardavam o desbloqueio do Suez nas duas entradas do canal, tanto no Mar Vermelho quanto no Mediterrâneo, embora alguns - os maiores, com maiores depósitos de combustível - tenham desviado rota para contornar África pelo cabo da Boa Esperança.
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Um relatório da seguradora francesa Euler Hermes, filial da alemã Allianz, estima que o encerramento do canal pode custar ao comércio internacional entre seis mil milhões e dez mil milhões de dólares por dia (entre 5.100 milhões e 8.500 milhões de euros).