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O funeral do cantor e compositor brasileiro João Gilberto, que morreu no sábado aos 88 anos , realiza-se esta segunda-feira, no Rio de Janeiro, noticiou a agência Associated Press.
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João Gilberto, um dos criadores do estilo musical Bossa Nova, foi lembrado por outros músicos, como Caetano Veloso, que enalteceu "o maior artista que a sua alma alguma vez encontrou", e pela ex-Presidente do Brasil Dilma Rousseff, que realçou "o génio, o ícone e o símbolo de um Brasil moderno e carinhoso".
Contrastando com as reações emocionadas, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, limitou-se a dizer aos jornalistas, manifestando indiferença, que João Gilberto era "uma pessoa conhecida".
Segundo o cantor Leoni, o chefe de Estado brasileiro "não tem a menor ideia da importância da sofisticação de João Gilberto".

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Derivado do samba e com influências do jazz, o estilo Bossa Nova surgiu no fim da década de 1950 pelas mãos de João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes e de jovens cantores e compositores da classe média do Rio de Janeiro.
O álbum que marcou o início da Bossa Nova, "Chega de saudade", foi composto por Tom Jobim (1927-1994) e Vinícius de Moraes (1913-1980). João Gilberto deu voz à versão mais conhecida da música, lançada em agosto de 1958.
Em 1961, o cantor e compositor concluiu a trilogia de álbuns que, de acordo com o portal da Globo, "apresentaram a Bossa Nova ao mundo": "Chega de saudade" (1959), "O amor, o sorriso e a flor" (1960) e "João Gilberto" (1961).
