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As autoridades indianas revelaram, esta segunda-feira, a primeira morte por varíola dos macacos no país. A vítima é um homem que tinha regressado recentemente dos Emirados Árabes Unidos, avança a AFP.
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O Ministério da Saúde do país afirmou que os testes ao homem de 22 anos, que morreu no sábado, "mostraram que tinha varíola dos macacos". É a quarta morte relacionada com a doença fora do continente africano.
Mais de 18.000 casos de Monkeypox foram detetados em todo o mundo desde o início de maio passado, fora das áreas endémicas de África.

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A doença foi relatada em 78 países até agora e 70% dos casos estão concentrados na Europa e 25% nas Américas, disse o responsável da OMS.
A DGS aconselha as pessoas que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, a procurar aconselhamento médico e a evitarem contacto físico direto.
A vacina contra a varíola, assim como antivirais e a imunoglobulina vaccinia (VIG), podem ser usados como prevenção e tratamento para a Monkeypox, uma doença rara.
A doença, que tem o nome do vírus, foi identificada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo, depois de o vírus ter sido detetado em 1958 no seguimento de dois surtos de uma doença semelhante à varíola que ocorreram em colónias de macacos mantidos em cativeiro para investigação - daí o nome "Monkeypox" ("monkey" significa macaco e "pox" varíola).