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Israel é um dos países do mundo onde a vacinação das crianças está mais avançada. O processo arrancou em junho e, até agora, foram dadas mais de 200 mil doses e as autoridades asseguram que os resultados são animadores.
A inflamação do músculo do coração, a miocardite, era uma das questões que mais preocupava as autoridades, mas entre as 200 mil crianças vacinadas contra a Covid-19, em Israel, foram identificados apenas três casos.
Os dados revelados nas últimas semanas não mostram qualquer efeito secundário relevante entre os jovens com idades entre os 12 e os 15 anos. Ainda assim, os peritos sublinham que é preciso uma amostra maior para tirar conclusões sobre a real eficácia e impacto na saúde.

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Com o aumento drástico da variante delta, o governo de Israel decidiu entretanto ir mais longe e autorizar a vacina da Pfizer para crianças entre os cinco e os 11 anos com doenças graves como a insuficiência cardíaca, imunossupressão e doença pulmonar obstrutiva crónica.
Em vários países como os EUA, Itália, França e Áustria, a vacinação está a ser feita de forma universal a partir dos 12 anos. Noutros casos, como o Reino Unido, Alemanha, Suécia e Finlândia, só quando há problemas de saúde associados.
Se a vacinação de crianças parece ser uma prioridade para a Agência Europeia do Medicamento e para o Centro para o Controlo de Doenças dos EUA, para a Organização Mundial de Saúde a história é outra. A OMS insiste que, com exceção de casos graves, esta faixa etária pode esperar tendo em conta as diferenças que continuam a existir entre países ricos e pobres no acesso à vacina.
