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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, foi reeleita com maioria absoluta nas eleições legislativas realizadas este sábado.
Jacinta Ardern, que alcançou reconhecimento mundial pela forma como geriu o combate à covid-19 na Nova Zelândia, já agradeceu a confiança depositada no seu partido. Recorde-se que nenhum partido conseguiu a maioria na Nova Zelândia, desde que foi adotado o sistema de voto proporcional, em 1996.
"A Nova Zelândia demonstrou o mais forte apoio ao Partido Trabalhista em pelo menos 50 anos", disse Jacinda Ardern no seu discurso de vitória a apoiantes eufóricos em Auckland após a abertura do seu discurso em maori.
Com quase 83,5% dos votos contados, os trabalhistas obtiveram 49%, o que lhe dará 64 dos 120 lugares no Parlamento da Nova Zelândia, enquanto o Partido Nacional da oposição ganhou 27%, o correspondente a 35 deputados.
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Jacinda Ardern, 40 anos, disse que os Trabalhistas serão um partido para todos os neozelandeses. "Governar para cada neozelandês nunca foi tão importante como agora", disse Ardern.
A líder do partido da oposição já deu os parabéns a Jacinda Ardern, pelo que disse ser uma vitória estrondosa para o Partido Trabalhista.
"Parabéns à primeira-ministra Jacinda Ardern, a quem telefonei, porque penso que estes são resultados extraordinários para o Partido Trabalhista", disse na televisão a líder do Partido Nacional (conservadores), no sábado à noite (mais 12 horas em relação a Lisboa).
Ardern, elogiada em todo o mundo pela sua gestão da pandemia de covid-19, terá de liderar a recuperação económica da Nova Zelândia, que hoje também realizou dois referendos para decidir sobre a legalização da marijuana recreativa e a eutanásia voluntária.
Com 4,8 milhões de habitantes, o país da Oceânia tem o registo de 25 mortos provocados pela covid-19 em pouco mais de 1.800 casos de infeção, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins.