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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu na quinta-feira ao Congresso para agir no controlo de armas de fogo e proibir a venda de armas de assalto a particulares, na sequência dos tiroteios em massa no país.
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Biden diz que é "tempo para agir" sobre violência armada nos EUA
"Quanta mais carnificina estamos dispostos a aceitar?", questionou o chefe de Estado norte-americano durante um discurso na Casa Branca.
Biden fez o pedido ao Congresso norte-americano realçando que é "tempo de o Senado fazer alguma coisa" e sublinhando que os políticos não podem "voltar a falhar ao povo americano".
O chefe de Estado norte-americano disse ainda que é "tempo para agir" sobre a violência armada no país, acusando os fabricantes de armas de imunidade.
"Meus compatriotas americanos, chega. É o momento de cada um de nós fazer a sua parte", afirmou o chefe de Estado durante um discurso na Casa Branca, em Washington.
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Joe Biden criticou ainda a indústria de armas.
"Devemos revogar o escudo de responsabilidade que muitas vezes protege os fabricantes de armas de serem processados pela morte e destruição provocadas pelas suas armas. São a única indústria neste país que tem esse tipo de imunidade", disse.
O estado norte-americano de Nova Iorque já aprovou uma nova legislação que aumenta a idade mínima para comprar armas semiautomáticas de 18 para 21 anos, para reforçar o controlo de armas.
Com a decisão tomada esta quinta-feira, Nova Iorque torna-se no primeiro estado do país a restringir a compra de armas após o tiroteio de Uvalde e os recentes assassínios em Buffalo (Nova Iorque), e Tulsa (Oklahoma).
"Nova Iorque está a tomar medidas rápidas para reforçar as leis de alerta de segurança, colmatar lacunas e proteger as comunidades", afirmou a governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul.
A nova lei também proíbe a venda de munições que consigam penetrar em coletes à prova de bala e permite a identificação daqueles que podem eventualmente causar danos a si próprios ou a outros, se estiverem na posse de uma arma.