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Kiev estabeleceu conversações com Moscovo no sentido de conseguir a libertação de combatentes ucranianos e de voluntários estrangeiros presos pelas forças russas, confirmou esta quarta-feira o chefe de Estado da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
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Moscovo mantém como prisioneiros "milhares" de ucranianos e "soldados de todo o mundo que se ofereceram como voluntários" para defender a Ucrânia, recordou Zelensky em declarações à estação norte-americana NBC.
O chefe de Estado ucraniano agradeceu o apoio dos combatentes voluntários, que considera "heróis", tendo confirmado que estão em curso negociações no sentido de libertar aqueles que foram feitos prisioneiros.

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"Todos entendem que a guerra na Ucrânia hoje está aqui, nesta terra, mas amanhã pode acontecer em qualquer lugar da Europa e 'depois de amanhã' pode acontecer nos Estados Unidos", afirmou ainda o Presidente ucraniano.
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Assim, acrescentou, "é absolutamente justo afirmar-se que a guerra na Ucrânia já é uma guerra na Europa e nos Estados Unidos só que - territorialmente - está a acontecer aqui".
As declarações de Zelensky surgem no mesmo dia em que a defesa do cidadão britânico Shaun Pinner, condenado à morte na autoproclamada república popular de Donetsk, leste da Ucrânia, anunciou que apelou da sentença.
Pinner, de 48 anos, tal como outro britânico, Aiden Aislin, de 28 anos, e o cidadão marroquino Braquim Saadun, foram condenados à morte no passado dia 09 de junho após terem sido declarados culpados por combaterem "como mercenários" a soldo das forças ucranianas.
Os dois britânicos foram capturados pelas forças russas durante o cerco de Moscovo da cidade ucraniana de Mariupol, no Mar de Azov, tendo Braquim Saadun sido feito prisioneiro em março.
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