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Mais de 260 combatentes ucranianos foram retirados esta segunda-feira da siderúrgica Azovstal, na cidade cercada de Mariupol, após terem anunciado que "cumpriram a ordem" do Conselho Supremo da Ucrânia, "de salvar vidas".
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"Para salvar vidas, toda a guarnição de Mariupol cumpriu a ordem aprovada pelo comando militar e aguarda o apoio do povo ucraniano", disse o batalhão Azov numa mensagem publicada nas redes sociais.
De acordo com o batalhão Azov, durante 82 dias, "os defensores de Mariupol cumpriram ordens, apesar das dificuldades, repeliram as forças avassaladoras do inimigo e permitiram que o Exército ucraniano se reagrupasse, treinasse mais pessoal e recebesse um grande número de armas dos países parceiros".

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Em comunicado, Ganna Malyar, secretário de Estado ucraniano da Defesa, disse que "53 feridos graves (soldados) foram retirados de Azovstal para cuidados médicos perto de Novoazovsk". Outros 211 foram levados através do corredor humanitário, acrescentou.
A fábrica de Azovstal tornou-se um símbolo de resistência, com centenas de tropas a continuarem a lutar lá, mesmo depois de o resto da cidade ter caído para as forças russas
Durante a tarde, o Ministério da Defesa russo tinha anunciado um cessar-fogo na região para retirar os soldados feridos da fábrica.