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Mais de 30 pessoas ficaram feridas num sismo que abalou a área de Tóquio na noite de quinta-feira, com a Agência Meteorológica do Japão (JMA) a estimar uma magnitude em 6,1 e a dizer que não havia risco de um tsunami.
O tremor, sentido em grande parte do leste do Japão, agitou edifícios e desencadeou alarmes nos telefones das pessoas para lhes dar tempo de procurar abrigo.
O epicentro do tremor de terra foi registado a 80 quilómetros de profundidade na província de Chiba (a leste de Tóquio), de acordo com a JMA.
Já esta sexta-feira de manhã (madrugada em Lisboa), a Agência de Gestão de Catástrofes e Incêndios disse que 32 pessoas ficaram feridas, a maioria delas menores.
Foram comunicados incêndios num edifício e em duas refinarias, mas foram contidos, acrescentaram as autoridades.
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Comboios locais e comboios de alta velocidade (Shinkansen) foram imediatamente suspensos como medida de precaução.
Estão a ser efetuados controlos nas centrais nucleares, sem relatórios imediatos de quaisquer anomalias.
"Por favor, tome medidas para proteger a sua vida enquanto se mantém a par das últimas informações" apelou o novo primeiro-ministro nipónico, Fumio Kishida.
O Japão situa-se no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica que se estende através do Sudeste Asiático e da bacia do Pacífico.
Um terramoto de magnitude 6.1 foi sentido na semana passada ao largo da costa noroeste do Japão, mas não causou quaisquer danos.
O Japão continua assombrado pelo devastador terramoto e tsunami de 2011 (mais de 18.500 mortos), que levou ao desastre nuclear de Fukushima.