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A data foi escolhida durante a reunião entre os oito principais sindicatos franceses reunidos como intersindicais, para dar tempo aos sindicatos de arquivar novos avisos de greve e poder voltar a mobilizar nas ruas, depois deste primeiro dia bem-sucedido.
Os sindicatos fizeram o balanço deste primeiro dia de greve que consideraram ter sido "histórico".
As mais de 200 manifestações que decorreram em França mobilizaram um milhão de pessoas (1,12 milhões) esta quinta-feira em França, 80 mil em Paris, indica a contagem divulgada pelo Ministério do Interior. Segundo a CGT, este primeiro dia de ação reuniu mais de dois milhões de pessoas.
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Olivier Dussopt, o ministro do trabalho, admitiu que estes números são significativos. A partir de hoje, a estratégia do governo é a de pedir aos ministros para darem entrevistas a meios de comunicação com vista a convencer os franceses da importância desta reforma, explicou Gabriel Attal, ministro-delegado encarregado das Contas Públicas.
"A primeira-ministra Elisabeth Borne chamou-nos, aos membros do governo, para nos pedir que reforçássemos o contacto com os franceses para explicar a importância desta reforma. É por isso que estou aqui hoje porque acredito na democracia social. Acredito que a democracia social é o tempo do diálogo e discussão com os sindicatos, como aconteceu nos últimos meses", declarou Gabriel Attal.
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Emmanuel Macron defende uma reforma que diz ter sido "apresentada democraticamente" e ter sido validada nas urnas aquando da reeleição do chefe de estado francês. Foram ainda convocadas manifestações pontuais na segunda-feira, dia 23 de janeiro, durante a apresentação do projeto de reforma das pensões em Conselho de Ministros.