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No final dos três dias de visita a Timor-Leste, Marcelo Rebelo de Sousa confirmou que aceitou o convite de Zelensky para visitar a capital da Ucrânia, Kiev.
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"Obviamente, sim", respondeu o chefe de Estado português às perguntas dos jornalistas sobre o tema.
Marcelo admite que soube do convite "pela comunicação social", porque "não teve oportunidade, com a programação intensa" de ouvir as palavras de António Costa.
"Eu irei quando o Governo entender adequado e se entender que é o melhor para o interesse de Portugal, com certeza, com muito prazer. Há um ponto em que estamos de acordo todos os poderes políticos do Estado, que é convergência no apoio à posição ucraniana", acrescentou.
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"Não quer dizer que à segunda-feira vá um, à quarta vá outro e à sexta vá outro. Quer dizer, irá de acordo com aquilo que for definido pelo mais conveniente para a política externa portuguesa", completou.
Ouça as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa observou que "uma coisa é não ir nenhum, outra coisa é irem os três ao mesmo tempo" e realçou que no caso do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, "há uma questão de retribuição".
"O Presidente Zelensky falou para o parlamento, foi convidado pelo parlamento, falou para o parlamento. Compreende-se que haja um convite ao presidente do parlamento", considerou.
Em Kiev, António Costa lembrou que "esta não é uma viagem de turismo", a Ucrânia está em guerra e, por isso, "não recomenda viagens a ninguém". Ainda assim, leva da Ucrânia um convite de Zelensky para Marcelo Rebelo de Sousa.

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"Sou portador de um convite que o Presidente Zelensky fez a Sua Excelência o Presidente da República para poder visitar a Ucrânia em data oportuna. Esse é o convite que transmitirei", anuncia.
O primeiro-ministro foi questionado sobre se "recomendaria" a viagem a Kiev a deputados do PCP, para perceber o real drama humano da guerra. Costa lembra que foi convidado pelas autoridades ucranianas, que estão em guerra.