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Hong Kong volta a ser cenário de protestos esta segunda-feira, onde se comemora o feriado devido ao aniversário da transferência de soberania para a China. Os manifestantes tentaram invadir a sede do Governo, com recurso a objetos metálicos, mas o edifício encontra-se vazio.
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Os cidadãos em protesto chegaram mesmo a partir algumas janelas, motivados na luta contra lei de extradição para a China continental. Os milhares de pessoas enfrentaram, depois, a polícia de Hong Kong, naquele que é o 22.º aniversário da entrega da antiga colónia britânica à China.

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Há um mar de guarda-chuvas em torno do edifício, e, de toda a cidade, chegam relatos de confrontos entre manifestantes e as autoridades. As autoridades utilizaram escudos antimotim e recorreram a gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, conforme reporta a agência Reuters e mostra em vídeo o The Guardian.
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A intervenção aconteceu pouco antes da cerimónia do hastear da bandeira realizada sob alta segurança no Centro de Convenções e Exposições do território. A cerimónia é habitualmente realizada nas ruas, mas esta segunda-feira os convidados assistiram às festividades a partir de um ecrã dentro do local. No entanto, o Governo justificou esta alteração com as condições atmosféricas (chuva fraca) desta manhã.

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Numa nota de imprensa, a polícia de Hong Kong informou que treze agentes ficaram feridos e foram levados para o hospital. Há ainda relatos de feridos entre os manifestantes.
Para esta tarde está prevista uma marcha contra a lei de extradição. Os líderes dos protestos exigem a retirada formal da legislação e a demissão da chefe do Executivo, Carrie Lam.