- Comentar
O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou a que a Europa reduza a dependência dos EUA e desenvolva as suas próprias capacidades de defesa, assumindo ao mesmo tempo um papel mais assertivo no seio da NATO.
Relacionados
Chefe da NATO diz que organização "não é parte do conflito" ucraniano
Adesão da Suécia à NATO em risco. Turquia faz exigências que país "não pode cumprir"
Stoltenberg admite que Europa tem de estar preparada para mais refugiados ucranianos
Em declarações aos jornalistas no regresso a Paris, depois de uma cimeira em Amã, na Jordânia, Macron salientou que não defende o desenvolvimento de uma defesa europeia alternativa à NATO, mas sim complementar. Uma Europa mais forte, segundo o chefe de Estado francês, permitirá ao continente tornar-se mais autónomo dentro da aliança, atuando "dentro da NATO, com a NATO, mas também não dependendo da NATO", citou o Wall Street Journal.
"Uma aliança não é algo de que devamos depender. É algo que deveríamos escolher, algo com que trabalhamos. Temos de repensar a nossa autonomia estratégica", defendeu Emmanuel Macron.
Por fim, o Presidente francês não acredita que a Ucrânia possa aderir à NATO, uma vez que isso seria visto por Moscovo como uma confrontação direta.

Leia também:
Antigo ministro britânico defende adesão rápida da Ucrânia à UE e NATO
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias