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A Roménia proibiu a entrada nos seus portos do Mar Negro e do Danúbio aos navios com bandeira russa a partir de domingo, noticiou este sábado a agência oficial russa TASS.
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A proibição está em conformidade com as sanções impostas pela União Europeia (UE) à Rússia por ter invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro, segundo a Administração Marítima Romena.
"A partir de 17 de abril de 2022, às 00h00, é proibida a entrada nos portos romenos de qualquer navio registado sob a bandeira russa, incluindo navios que tenham mudado a bandeira russa para a bandeira de qualquer outro Estado ou que tenham alterado o registo na Rússia para o registo em qualquer outro Estado após 24 de fevereiro de 2022", anunciou a autoridade romena.
A proibição aplica-se também aos iates e embarcações de recreio, segundo a mesma fonte, citada pela televisão romena e pela agência russa.
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Será feita uma exceção apenas para os navios cujas tripulações necessitem de assistência humanitária ou embarcações que transportem energia e produtos agrícolas e alimentares para países da UE.
Com esta decisão, a Roménia está a aplicar as medidas adotadas pela UE em 8 de março, de reforço das sanções contra a Rússia.
O novo pacote também inclui a proibição de operadores rodoviários de carga russos e bielorrussos na UE, igualmente com a exceção de "produtos agrícolas e alimentares, ajuda humanitária e energia", de acordo com a Comissão Europeia.
O quinto pacote de sanções da UE contempla igualmente um embargo das importações de carvão russo e outros combustíveis fósseis sólidos, a proibição de exportações para a Rússia, em particular de bens de alta tecnologia, até 10 mil milhões de euros, e novas sanções contra bancos russos.
A Roménia tornou-se membro da UE em 2007, juntamente com a Bulgária, depois do alargamento de 2004, que abrangeu Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia, República Checa e Chipre.
Além das medidas restritivas da União Europeia, a Rússia foi alvo de sanções económicas e financeiras de países como os Estados Unidos, o Reino Unido, o Japão ou a tradicionalmente neutral Suíça.