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No dia em que o Presidente polaco, Andrzej Duda, visitou Kiev, Zelensky anunciou que o país vai introduzir um controlo aduaneiro conjunto com a Polónia. "Isso acelerará significativamente os procedimentos de fronteira. Eliminará a maioria dos riscos de corrupção. Mas também é o início da nossa integração na área aduaneira comum da União Europeia. É um processo verdadeiramente histórico", disse Zelensky.
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Numa conferência de imprensa conjunta com Duda, o Presidente ucraniano reiterou a esperança de que, em junho, a Ucrânia obtenha o estatuto de candidato à UE.
"Pessoalmente, não descansarei até que a Ucrânia passe a ser membro da União Europeia", afirmou Andrzej Duda.
O Presidente da Ucrânia anunciou ainda, este domingo, que o governo da Polónia está a preparar uma proposta de lei que dará aos ucranianos residentes na Polónia os mesmos direitos que os polacos.
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A lei dará aos ucranianos que "residem temporariamente" na Polónia "as mesmas oportunidades que os polacos", disse Volodymyr Zelensky, num discurso.
Mais tarde, em conferência de imprensa, o chefe de Estado polaco pediu aos líderes da UE e destacou o grande significado psicológico e político de conceder à Ucrânia o estatuto de candidato na reunião do Conselho Europeu, que se realiza em final de junho.
A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro já causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Mais de seis milhões fugiram para os países vizinhos, com a grande maioria a dirigir-se para a Polónia.