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Pelo menos 21 pessoas, incluindo duas crianças, morreram no ataque russo a uma zona residencial em Sumy, na última noite, de acordo com as autoridades locais, citadas pela agência Reuters.
Os corpos das 21 vítimas mortais foram recuperados pelos serviços de emergência ucranianos, na manhã desta terça-feira, adiantaram as autoridades. As buscas no local prosseguem.
A cidade de Sumy situa-se 350 quilómetros a nordeste da capital ucraniana, Kiev, perto da fronteira com a Rússia.
No final da noite de segunda-feira, os ataques russos atingiram uma área residencial da cidade de mais de 250 mil habitantes, que tem sido palco de fortes combates durante vários dias, de acordo com o Ministério Público ucraniano.
Os civis que estavam bloqueados na cidade começaram, esta manhã, a ser retirados para outros locais, depois de as forças ucranianas e russas terem chegado a um acordo para a criação de um corredor humanitário, mas, entretanto, já foi denunciada violação do cessar-fogo.
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As autoridades ucranianas recusaram, na segunda-feira, uma proposta russa para que os residentes da cidade fossem levados para a Rússia.
A criação de corredores humanitários para socorrer civis bloqueados em cidades sob bombardeamento russo tem sido um dos temas das negociações entre as duas partes. A terceira ronda de negociações decorreu na segunda-feira, na Bielorrússia, perto da fronteira com a Polónia.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número ainda por determinar de vítimas mortais, civis e militares.
Após 13 dias de combates, mais de dois milhões de pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos, segundo números atualizados hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). A agência especializada das Nações Unidas disse que se trata da crise de refugiados com o crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com a promessa de envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas contra Moscovo.
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