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O número de reclusos mortos num motim no Centro de Recuperação Regional de Altamira, uma prisão localizada no Pará, no norte do Brasil, aumentou para 57, informou a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) daquele estado.
Dos 57 mortos, 16 corpos foram encontrados decapitados. Além das vítimas mortais, várias pessoas ficaram feridas.
Entretanto, o Gabinete de Gestão da Segurança Pública determinou a transferência imediata de 46 reclusos envolvidos no confronto, que ocorreu hoje de manhã. Dez dos 16 presos identificados como líderes das fações criminosas que lideraram o motim vão para o regime federal, conforme negociações entre o governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Segundo informações veiculadas pela imprensa local, a rebelião começou por volta das 07h00 (11h00 em Lisboa) quando começava a entrega do pequeno-almoço na prisão.
Houve um tumulto e dois agentes prisionais chegaram a ser mantidos reféns, mas foram libertados no final da manhã.
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De acordo com as autoridades locais, o massacre foi causado por uma briga entre membros de diferentes fações criminosas que estão presos no local.
O Centro de Recuperação Regional de Altamira tem capacidade para abrigar 200 presos, mas era ocupado por 311 pessoas.
Este é o maior massacre em prisões este ano no Brasil. Em maio, 55 presos foram mortos numa penitenciária no Estado do Amazonas, também no norte do país.