"O mais importante é encontrar respostas para as necessidades da Ucrânia"

António Costa defende que se deve "evitar divisões na União Europeia" e sublinha que o papel de Portugal é continuar a ouvir todos e "encontrar um ponto de consenso".

António Costa disse, esta sexta-feira, que o mais importante é "encontrar pontos de consenso que respondam às necessidades da Ucrânia" e "evitar divisões na União Europeia".

"O mais importante é encontrar respostas para as necessidades da Ucrânia. Temos que ser criativos em encontrar soluções. Temos que ultrapassar os pontos de divisão e concentrar-nos naquilo que são as necessidades da Ucrânia", disse o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas em Varsóvia, sublinhando o papel de Portugal é continuar a ouvir todos e "encontrar um ponto de consenso".

Também em Varsóvia, o primeiro-ministro já tinha também anunciado que Portugal vai dar apoio material às autoridades polacas para o acolhimento de refugiados ucranianos num valor até 50 milhões de euros, desde casas pré-fabricadas até produtos farmacêuticos.

"Estamos totalmente disponíveis para colaborar com as autoridades polacas no sentido de partilhar o esforço de acolhimento dos refugiados ucranianos. Muitos dos ucranianos querem regressar à Ucrânia ou ficarem o mais próximos possível do seu país", observou o líder do executivo português.

António Costa especificou em seguida que, no âmbito da ajuda humanitária aos refugiados da Ucrânia, Portugal vai fornecer à Polónia apoio material, "seja em casas pré-fabricadas, casas modelares, bens alimentares, produtos farmacêuticos, roupa e calçado".

"Esse apoio material irá até ao montante máximo de 50 milhões de euros. Esses são os fundos que temos disponíveis para mobilizar para esse esforço humanitário através da Polónia", acrescentou.

Costa afirmou também que Portugal está em condições de contribuir para a autonomia energética da Europa, libertando-a da atual dependência do gás russo, através de fornecimento de gás e hidrogénio.

"Portugal é desde há muito tempo defensor da urgência de assegurar a transição energética baseada em renováveis. Temos condições para contribuir de uma forma duradoura para a autonomia energética da Europa", sustentou, antes de falar nas potencialidades do porto de Sines ao nível do abastecimento de gás e hidrogénio.

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